sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Elizabeth e As Águas Verdes do Pacífico


A Royal Teatro Livre aliou-se à nossa Associação, e vai doar parte da receita da Peça de Teatro Elizabeth e As Águas Verdes do Pacífico para a nossa obra!

Por cada Bilhete vendido com a indicação que tomaram conhecimento pelas Amigas do Peito, recebemos €1, podem efectuar a reserva de bilhetes pelos nossos contactos:

Telf: 309 403 407
Tlm: 927 820 373
Email: geral@amigasdopeito.pt


Convidamos as(os) nossas(os) Associadas(os) e amigos a ver esta Obra Cénica e a contribuírem, indicando no acto de compra do bilhete que tomaram conhecimento pelas Amigas do Peito.

Em Cena entre 9 e 21 de Fevereiro, no Auditório do Instituto Franco-Português, da Embaixada de França em Portugal, em Lisboa.

Sinopse

Elizabeth e as Águas Verdes do Pacífico – uma peça composta por dois monólogos, de Philippe Minyana e de Nuno Gervásio, encenada por Luísa Ortigoso e interpretada por Maria Dias – contar importantes partes da vida de duas mulheres, uma mãe e uma filha, que partilham uma ambição, transmitida pela primeira à segunda, e que se vêem unidas não só por esse elo familiar e por esse mesmo sonho, como também pela condição de serem, afinal, cativas de um mesmo contexto sócio-cultural subtil mas efectivamente castrador.

Vítimas de um envolvente conformismo que sobre elas se abate e que de algum modo elas vão aceitando, vai-se notando, no decurso da peça, como as personagens vão deixando que os elementos dos seus mundos pequenos se instalem cristalizando-se nas suas vidas, ganhando espaço nestas, enquanto elas vão ficando cada vez mais distraídas e distanciadas dos seus sonhos. A peça mostra como esse adormecimento e as circunstâncias que o causam geram nas duas personagens – embora em tempos diferentes das suas vidas – tanto uma acomodação a essa vida pequena, medíocre, da qual se quereriam emancipar sem que cheguem a fazê-lo – e na qual esses sonhos se tornam inconsequentes, ficando por se realizar –, quanto uma frustração por não os verem realizar-se e por eventualmente se reconhecerem vencidas pelos mesmos vícios de mediocridade que criticam e dos quais se quereriam ver livres e distantes.

Mais do que um útil diagnóstico de crítica social, esta peça visa suscitar no espectador um exame da sua vida, dos seus sonhos, e daqueles obstáculos que se lhe poderão colocar e que lhe poderão parecer em algum momento intransponíveis, porventura por resignação, mas que são, afinal e na verdade, transponíveis – conclusão que a peça também pretende potenciar como reacção à sua mensagem e às duas histórias que apresenta. Pretende-se, pois, despertar no espectador uma reacção positiva, de reconciliação com os seus sonhos e objectivos pessoais e de desafio às barreiras aparentemente pesadas que se lhe possam colocar, mas que são, afinal, realista e desejavelmente ultrapassáveis e passíveis de serem vistas como desafios a vencer enquanto etapas para a prossecução de sonhos e objectivos pessoais, familiares, sociais e profissionais positivos e realizáveis. Destacamos, pois, o carácter positivo, transformador e estimulante da mensagem dirigida ao público que, de uma forma porém objectivamente não moralista, subjaz a esta peça, sendo de salientar que esperamos que esta possa tocar especialmente as mulheres.

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